FELIZ NATAL

24 de dezembro de 2018

Não podia deixar de passar por aqui para vos desejar um Feliz Natal.
Chegámos finalmente àquele momento em que agora só queremos que o tempo pare e que possamos passar o merecido tempo de qualidade juntos dos nossos, em casa, com tudo aquilo que temos direito, bolo rei, sonhos, fatias douradas e muito mimo. 
Eu ainda estou em modo work mas de tarde rumo ao Oeste para abraçar a minha Mãe, as minhas irmãs e os meus sobrinhos! Este é, sem dúvida, o melhor presente que eu poderia receber, o amor de que quem amamos. Vamos estar todos juntos e vamos ter a certeza de que o nosso Pai está connosco também. 

Nos próximos dias vou desligar e sinceramente acho que devíamos todos fazer o mesmo. Colocar a tecnologia de lado e abraçar, beijar, mimar quem está connosco. Estar ON apenas e somente para a nossa família. 
Natal são todos os clichés do mundo, são os beijos, os abraços, são os sorrisos ao ler aquele postal de quem amamos cheio de palavras bonitas. É o colo da nossa Mãe, o abraço do nosso Pai, as brincadeiras no chão da sala com as crianças ... Natal é amor. Nunca mas nunca se esqueçam disso.

Não me vou alongar mais mas precisava, antes de me despedir, de vos agradecer pelo enorme carinho que recebi após o meu ultimo post aqui no blog. Realmente sinto que faz, cada vez mais, todo sentido esta partilha daquilo que tem sido uma enorme luta para mim nos últimos anos. Mesmo que não entre em grandes detalhes até porque se trata da minha vida privada e também da do meu marido, a mensagem que quero passar é que não podemos criar de tudo isto um tabu enorme porque sei que somos cada vez mais a passar pela mesma situação. Acredito muito que esta partilha, ajude de alguma forma a apaziguar alguma dor, e que nos faça perceber e sentir que não estamos sozinhas. Sofrer em silêncio custa muito, e acreditem que sei do que falo.
Por tudo isto, pelo carinho, mensagens e força que tenho recebido de vossa parte o meu enorme e profundo OBRIGADA! 
Sou tão mas tão grata por vos ter comigo!




Um Feliz Natal a todos cheio de amor nos vossos corações!

Mia
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Sobre a vida e sobre aquilo que ela nem sempre nos dá

21 de dezembro de 2018
 

Já passa da uma da manhã. Cheguei do cinema, fiz todo o meu ritual de limpeza de pele (a muito custo, verdade seja dita) e enfiei-me na cama. Juro que pensei várias vezes se deveria ligar ou não o computador. Afinal a minha cabeça está de rastos já para não dizer que mal sinto o corpo. Mas depois, sinto-me culpada ou triste por ter vindo aqui tão pouco ou quase nunca esta semana. Perdoem-me, ando a mil num outro trabalho e sinto que não estou ainda a a conseguir gerir os meus dias da forma mais correcta ou mais confortável. Depois é toda esta correria louca à volta do Natal, são as compras que ainda mal foram feitas e perceber que tenho cada vez menos tempo.
Mas hoje, após ter lido uma partilha da minha querida Mãe no seu facebook, percebi que queria vir aqui dizer-vos algo. Porque nisto sinto que sou igual a ela, gosto e sinto que me faz bem exteriorizar aquilo que estou a sentir, mesmo que seja algo menos feliz. Perdi a vergonha de partilhar qualquer fraqueza que possa ter relativa ao que quer que seja e prometi-vos, após o falecimento do meu Pai, que não iria ser capaz de vos mentir relativamente ao meu estado de espírito.

Já falei aqui do Natal, já partilhei um pouco da árvore que fiz e já vos confessei o quão complicada é esta data para mim. Há uns dias atrás, mais precisamente no dia 17 de Dezembro, partilhei um story no meu Instagram onde confessava que na ultima semana tinha estado bastante sozinha, e que, em tantos momentos que tive comigo mesma, em minha casa, sentei-me a olhar a minha árvore, a ouvir uma música e simplesmente a admirar as luzes e a perder-me numa série de memórias, pensamentos, saudades e questões. 
Escrevi então nesse story que, de uma forma muito crua e muito sincera, para mim, esta época resume-se a: mais um ano sem o meu Pai, mais um ano sem um bebé nos meus braços. 
Esta partilha, neste dia, dia 17 de Dezembro não foi por acaso. Foi neste mesmo dia há já alguns anos atrás, e não interessa quantos, que eu soube, após ter passado por aquele que foi o meu primeiro tratamento de infertilidade, a minha primeira FIV (entre outras tantas) que afinal não estava grávida. Que o tratamento não tinha tido o resultado esperado. Nunca me vou esquecer desse dia. Acordei cedo, tomei o pequeno almoço com o meu marido e fui fazer as análises. Como só iria ter os resultados mais para o final do dia, resolvi ir ao Colombo tratar de alguns presentes de Natal. Não sei se continua a acontecer mas, nesse ano, de x em x tempo, nesse shopping além de cair uma espécie de neve por cima de toda a zona onde se encontra a árvore de Natal central, tocava aquele Avé Maria maravilhoso, que me faz sempre arrepiar e com o qual entrei de braço dado com o meu Pai, na Igreja, no dia do meu casamento. Lembro-me de me ter emocionado imenso e de não ter conseguido controlar as lágrimas. Estava muito sensível por tanta coisa que estava a acontecer, por um processo que é muito duro tanto física como psicologicamente e pelo qual ansiava tanto um final feliz. Lembro-me também de ter ido comprar uma espécie de mimo, caso o resultado fosse positivo, para surpreender o meu marido, afinal íamos ser pais (que mais tarde, passado muito tempo e várias tentativas, num momento de revolta profunda, acabei por colocar no lixo).

O telefonema chegou ao final do dia, eu estava no meu carro sozinha e quando ouvi a palavra negativo só me lembro de ter perguntado: como assim? como negativo? ... não me recordo de mais nada. Chorei muito, chorei tanto que não conseguia falar. Demorei muito tempo a conseguir ligar ao meu marido e as palavras não me saiam. Liguei depois à minha melhor amiga, que me acompanhou sempre neste processo e fiz a A8 a voar, para contar aos meus Pais, para os abraçar. Nunca, mas nunca mesmo irei esquecer o abraço do meu Pai e as lágrimas que chorámos juntos. Durante tantos anos aquilo que mais desejei poder contar aos meus Pais era que lhes iria dar um neto ou uma neta mas infelizmente tal nunca aconteceu.

Por isso perdoem-me se nesta altura, em que parece que anda tudo meio louco com os presentes, com os jantares, com os outfits, eu, que fui sempre uma miúda tão alegre com a vida, não vos consigo mentir. Nesse ano e em todos os que se seguiram, pedi sempre um único presente para o natal: um bebé. 
E mais um ano vai passar e hoje, por mais que eu, com a devida ajuda, vá construindo mecanismos de defesa para me proteger e aceitar que a vida poderá nunca me vir a dar o que eu tanto desejo, preciso de encontrar uma outra forma de ser igualmente feliz na vida, nesta vida que passa a correr e que não nos permite que percamos muito tempo com a tristeza.

Após a minha entrevista à revista Caras, onde acabei por assumir publicamente esta dificuldade, recebi tantas mas tantas msg de carinho, de apoio, de pessoas que estão na mesma situação que não encontro palavras para vos agradecer. Sinto por todas vocês uma enorme e profunda gratidão!
Todos os dias me pedem para escrever sobre isto. Todos os dias penso em fazê-lo mas muitas das vezes falta-me a coragem. 
E às vezes, mesmo quando estou junto dos meus, daqueles que nem sabem a sorte que têm por poder ter filhos, sinto que por um ou outro momento deveriam perceber o quanto pode custar aceitar a vida desta forma, onde há sempre uma peça que falta para completar o puzzle. Que às vezes poderiam colocar-se na minha posição e tentar perceber o quão difícil é.

Obrigada de coração a quem me continua a ler, a quem gosta de mim e a quem me confia tantas partilhas.
São anos de luta, de sofrimento e de muita desilusão. Quando me perguntam se já desisti digo sempre que não, mesmo que no meu intimo esteja cada vez mais consciente que a probabilidade de isso acontecer é muito reduzida. Tenho um coração grande e essa certeza ninguém me a tira. Amo os meus sobrinhos, os de sangue e todos os que são filhos dos meus amigos. Poder acompanhar o seu crescimento faz-me feliz. Mas sempre que me venho embora, sempre que volto as costas, fecho os olhos e pergunto como seria ter uma criança minha? Como seria ouvi-la a chamar-me de Mãe

Com amor, 
Mia 

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HOW TO WEAR A SEQUIN SKIRT

14 de dezembro de 2018

É sexta-feira. De novo. Mais uma semana a terminar. Está a ser uma semana muito intensa, muito trabalho, muitos desafios que estou a tentar superar da melhor forma possível. Sinto que esta semana aprendi imenso, aceitar novos desafios é isso mesmo, chega a ser estimulante e ajuda-nos a sentirmo-nos mais úteis e que bom que isso é. Tenho-me deitado muito cansada mas acordo feliz, cheia de vontade de abraçar um dia novo e de me dedicar a coisas que me têm feito mais feliz.

O look que vos trago hoje é aquele look que eu facilmente conseguiria usar todos os dias, porque eu amo lantejoulas, aliás se for pensar bem, só nesta semana que termina hoje, usei quatro vezes! ahahaha costumo dizer que se fosse possível eu até de lantejoulas dormia! 
Para quem acha que esta peça só pode ser usada em ocasiões especiais ou de festa aqui fica o exemplo de que não, coloquem uma tee gira ou uma malha daquelas bem fofinhas, uns ténis ou umas botas giras e está feito! Arrisquem! Vale tanto a pena! 

Confesso que gostei muito do resultado final deste look, estou completamente apaixonada por esta tshirt do Bambi, é só a coisa mais fofa dos últimos tempos, não acham?












LOOK: Zara | Carteira: LV | Ténis: Vans

Venha de lá esse fim de semana e que nos traga sol e muitos sorrisos!
Sejam felizes! 

Com amor, 
Mia










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A nova carta do Quiosque Ribadouro

11 de dezembro de 2018

Este post vem com alguns meses de atraso, nada mudou até agora a não ser o bronze que eu tinha nesta altura! E à medida que o ia preparando com as imagens e com a escolha das palavras a verdade é que fiquei cheia de vontade de voltar ao Quiosque Ribadouro e de preferência na companhia da minha amiga Magda.

Num almoço daqueles em que esquecemos as horas e onde só queremos é aproveitar tudo o que temos direito e colocar a conversa em dia, estivemos a conhecer a nova carta do Quiosque Ribadouro, localizado na Avenida da Liberdade e que pertence à marisqueira Ribadouro. Saladas novas inspiradas no mar e confeccionadas com o melhor  marisco. 
São cinco novos pratos confeccionados com os melhores e mais frescos ingredientes, temos assim a salada de Bacalhau com puré de feijão branco que é simplesmente maravilhosa (repeti duas ou três vezes!), lascas de bacalhau envolvidas em azeite e ervas da horta, aromatizado, com tapenade de azeitonas sobre puré de feijão branco; Macarronete de camarão e amêijoa, uma salada de macarronete de camarão e amêijoas, envoltos de pickles caseiros de rabanete e cenoura, temperada com vinagrete de laranja e mostarda. Outra novidade é a salada de camarão, uma salada fresca de camarão com abacate, amêndoas torradas e pickles caseiros de beterraba, envolvida em vinagrete de mel e coentros. Existe também disponível o Torricato de sapateira, uma fatia de pão tostado com sapateira desfiada e pickles caseiros de beterraba, cenoura, pepino e rabanete que pode ser servido com salada ou chips e para finalizar o Prego de Atum, que também provámos e gostámos bastante, servido em bolo do caco.
Fomos acompanhado a nossa refeição, sempre super bem dispostas, com uma maravilhosa sangria de espumante com frutos vermelhos. 

Outra novidade da carta, e que também vou querer experimentar, é o menu perqueno-almoço, que apresenta várias opções saudáveis. Está disponível todas as manhãs, até às 11h, e poderá ser para uma ou duas pessoas. 

 












Quiosque Ribadouro funciona todos os dias, das 9h às 1:30.
Foi mais uma daquelas experiências que recomendo!

Com amor, 
Mia 

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A NOSSA ÁRVORE DE NATAL

10 de dezembro de 2018


Confesso que esta altura do ano é sempre um misto de sentimentos complicados para mim. Por um lado quero muito celebrar esta época de amor e família, ouvir todos os clássicos de Natal, escolher um presente para os meus, estar à mesa sem o tempo correr. Por outro, tudo me parece estranho e vazio. Há memórias que me continuam a deixar triste e há um paz que ainda não consegui alcançar. Sou de afectos, de carinho, de toque, de abraços. para mim o Natal são todos os clichês do mundo, são o colo da minha Mãe e o abraço tão querido do meu Pai (que tanta falta me faz), é a alegria dos meus sobrinhos ao receberem algo que tanto pediram ao menino Jesus, é abraçar as minhas irmãs! Natal é família e que isso, por mais que nos vão faltando os que amamos, nunca deixe de ser celebrado. 
Esta é a nossa árvore deste ano, pouco ou nada mudou relativamente ao ano passado, mas talvez porque tudo nesta morada esteja um pouco mais encaminhado sinto-a como especial. Escrevo-vos em tempo real e estou iluminada com estas luzes que a deixam ainda mais bonita. Que bom é chegar a casa e poder admirar a minha sala exactamente do jeito que está. Que paz incrível esta casa me consegue transmitir e que bom que isso é!







 Uma noite feliz a todos.

Com amor,
Mia 






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HELLO MONDAY


Toda uma nova semana a começar, parece um cliché mas é verdade que o fim de semana passou mesmo a voar! Entre fazer (finalmente) a árvore de Natal, tratar de coisas básicas mas que continuavam pendentes aqui por casa e visitar a família, sobrou muito pouco tempo para ficar esticada no meu sofá novo :) 

Energias positivas para receber esta segunda-feira, aquele dia em que costumo ficar de manhã por casa a colocar o email em dia e a preparar textos para partilhar com vocês. 
Vai ser mais uma semana cheia de trabalho (e ainda bem!) e só quero que os dias possam ser vividos com boa energia e com a sensação que estou no caminho certo.
















LOOK: 
Vestido: Lefties | Casaco: H&M | Botas: Mango
Carteira: YSL

Que a vossa semana seja feliz e cheia de sorrisos bons!

Com amor,
Mia 


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