Estou sentada na mesa da minha cozinha, vejo a luz do dia entrar pela janela, que gosto de abrir para sentir um pouco do ar a entrar. É um novo dia, toda uma nova oportunidade de ser feliz. De sorrir, de abraçar quem nos faz feliz, de trabalhar e sentir-me realizada.
Nesta mesma cozinha onde todos os meus dias começam e onde, aquele pãozinho maravilhoso de sementes foi substituído por um iogurte natural (sem lactose) e com fruta, e ao qual, com muita sinceridade já me habituei, aproveito para ler a maior parte das mensagens que vocês me enviam. Dou resposta a algumas das questões que me fazem, sejam curiosidades vossas, opiniões ou dúvidas. E é aqui, neste momento que gosto que seja sempre uma rotina minha, que sinto-me muitas vezes grata por tanto carinho que recebo. São muitos de vocês, pessoas que na grande maioria, nunca me viram pessoalmente, me roubam os primeiros sorrisos de um dia novo. Começar o dia com um profundo sentimento de gratidão é fantástico e faz-me sentir especial.
Obrigada, faço questão de tentar agradecer-vos diariamente por esta companhia tão boa que me fazem mas há dias em que a vossa presença e as vossas mensagens me tocam de uma forma especial.
Isto será sempre o melhor que este meu pequeno blog que tem trazido, as pessoas.
Pequeno-almoço tomado é hora de correr em direção ao ginásio, hoje é dia e eu prometi a mim mesma não desistir (por mais que tenha dias em que tudo isto me custe horrores). É preciso colocar a cabeça no sitio certo, focar em coisas boas, admitir sem receios que somos a nossa prioridade e ir à luta, acima de tudo por nós mesmas e rodear-nos das pessoas certas.
Não tenho nenhuma fórmula mágica, que bom seria se assim fosse, sou humana e já confessei, por varias vezes, que os meus dias têm muitas cores e que, tantas e tantas vezes, a cor de rosa não é a mais abundante. Fui percebendo que a minha tristeza incomoda muita gente. Que há quem se queixe que não aguenta mais as lágrimas ou a cara feia de uma menina que, aos 36 anos perdeu a maior referência que tinha na vida, o seu Pai. Eu sou aquilo que sou. No dia em que resolvi contar tudo o que tinha acontecido na minha família assumi também que não iria fingir mais coisas que não sinta. E com tudo isto quero que saibam que quem quiser ficar por aqui fica, quem achar que não faz sentido acompanhar a vida de uma pessoa que se limita a partilhar aquilo que sente de forma real e verdadeira, sem filtros, tem milhares de contas de instagram para seguir.
Eu sei onde quero chegar, sei que quero voltar a sentir paz dentro de mim e na minha cabeça. Sei que prometi voltar a gostar de mim, a acreditar mais nas minhas capacidades e sei também o quão importante tem sido ter a meu lado tanta gente boa, que nunca me largou a mão e que tem estado sempre a meu lado, para o bem e para o mal.
E antes de me despedir e desejar-vos um dia feliz, partilho o look que usei no sábado passado, numa manhã que mais parecia de Verão em pleno Lx Factory, um sítio que gosto tanto de visitar.
Quanto ao tom, sou suspeita, eu amo rosa e se há cor que abunda no meu guarda roupa é esta.
Espero que gostem.
LOOK:
Tee e Vestido: Zara | Ténis: Cristina Ferreira - Just for her
Carteira: Chloé
Com amor,
Mia
O vestido é amoroso!
ResponderExcluirResto de dia feliz!
Beijinho
Cris
www.lima-limao.pt
Olá querida Mia,
ResponderExcluirEste espaço é teu e só teu, tu partilhas tudo aquilo que te vem na alma, seja o que for. As leitoras/ seguidoras têm que perceber isso! Pensam que a vida dos outros é um “mar de rosas”, só que não! Nem a dos outros, nem a de ninguém! Tu, Mia, és pura, verdadeira e demonstras o teu estado por escrito como se estivesses a desabafar com as tuas pessoas mais próximas. És especial! Admiro-te muito e espero que nunca percas essa força de vontade de fazer o melhor por ti.
Não querendo transmitir maldade, insensibilidade, o que quer que seja, as pessoas só entendem quando um dia sentirem o mesmo. Sabes porquê? Dou-te um exemplo simples em relação a mim. Sofro de ansiedade (vou aprendendo a controlá-la - faço o melhor por mim!) e algumas pessoas mais próximas quando falava naquilo que sentia diziam-me “lá estás tu com as tuas paranóias”. Até que um dia uma delas começou a sentir ansiedade, bem como crises, e apenas recordei o que me tinha dito e questionei “agora também sentes aquilo a que chamavas de “paranóias” aos sintomas da minha ansiedade”. Não quero ser mal interpretada com este exemplo, quero que as pessoas tenham a consciência que se não sabem ou não compreendem o que o outro sente não julguem, nem critiquem... Falem depois de passarem pelo mesmo (bato na madeira porque não desejo mal a ninguém), tenham mais paciência pelo outro ou simplesmente respondam que não entendem e não conseguem ajudar visto serem inexperientes.
Força Mia!
Adoro-te!
Beijinho,
Francisca