UMA QUESTÃO DE PRIORIDADES

31 de outubro de 2017
Ontem, depois de um dia de trabalho, fui a uma ante-estreia na companhia de uma amiga. Já tinha visto o trailer e sabia que o mais certo era resultar numa grande choradeira. Não me enganei, de todo. Impressionante como há histórias que mesmo sabendo que são apenas filmes nos conseguem passar uma mensagem tão forte, daquelas às quais não ficamos, de certeza, indiferentes. 
Um Homem de Família é uma dessas histórias, Dane (Gerard Butler), um caça talentos que trabalha 70 horas semanais com a sua rival Lynn (Alison Brie) pela posição de diretor da empresa. Durante a sua luta no trabalho, Dane vê o seu filho de 10 anos, Ryan (Max Jenkins), ser internado com leucemia e o seu pior pesadelo torna-se realidade, fazendo com que este tenha de alterar as suas prioridades para salvar a sua família.

Durante o filme, lembrei-me imensas vezes do meu Pai, de como o facto de ter ficado doente alterou toda a nossa vida e a nossa estrutura familiar. O tempo, do qual nos passamos a vida a queixar, tornou-se cada vez mais valioso. Aprendi a relativizar uma série de coisas na vida, a perceber que muitas vezes nos queixamos de "barriga cheia", a constatar que algumas prioridades estavam (tão) trocadas. Os momentos menos bons também têm de nos servir para alguma coisa, no momento em que nos cai tudo em cima não conseguimos perceber isso mas, com o passar do tempo, tudo fica mais claro.
Quando soube que o meu Pai estava doente tentei estar o mais presente possível, acompanhá-lo e, acima de tudo, fazer com que soubesse e sentisse que não estava sozinho, que estávamos todos ali, juntos, a lutar pelo mesmo.
Agora, e depois de todo o processo que vocês já sabem, faço um esforço enorme para não perder mais tempo com o que não interessa. Percebo, cada vez mais, que a vida é um instante e que deve ser aproveitada ao máximo e, se possível, junto dos que são efectivamente importantes. Saber estar rodeada de quem nos quer bem é fundamental para sermos felizes. 

Perceber que todos nós precisamos de trabalhar e tentarmos ser bons no que fazemos mas que também é preciso tempo (de qualidade) para os nossos, para a nossa família, para ver os nossos filhos crescerem, para amar e sentirmo-nos amados. No meio da correria, do stress e de todas as responsabilidades dos nossos dias, é importante não nos esquecermos do que é realmente importante. Pegar no telefone e ligar a uma amiga só para dizer que temos saudades e que gostamos dela. Fazer uma surpresa aos nossos Pais só para lhes dar um grande abraço. São pequenos gestos, como estes, que podem marcar a diferença nos nossos dias, pequenas coisas que não têm preço mas que têm um valor incalculável. É preciso valorizar as pessoas que amamos enquanto elas cá estão.

Este drama, que eu acho que vale muito a pena assistir, chega dia 16 de Novembro aos cinemas.



Bom feriado, que o aproveitem da melhor forma possível junto dos vossos.

Com amor,
Mia









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O tempo não passa pela amizade. Mas a amizade passa pelo tempo.

29 de outubro de 2017

Hoje de manhã, acabada de acordar no Oeste, recebo um abraço bom da minha sobrinha que me confessa, de forma triste e com algumas lágrimas que tem saudades da sua melhor amiga. Estavam juntas no colégio e parece que agora já não estão. A vida às vezes é mesmo assim. Senti a sua tristeza e percebi a importância que aquela amiguinha tem na sua vida. Tentei dizer-lhe que a vida às vezes nos afasta de quem gostamos, mas que mais do que a distância física, não podemos é permitir que a distância emocional afecte a amizade. Que uma amizade precisa de ser alimentada, como qualquer relação. Senti o meu coração apertado, também eu tenho saudades de pessoas que acabaram por se afastar, que não estiveram comigo quando eu mais precisava. E isso dói muito. Sei que existem "teclas" onde não faz mais sentido continuar a insistir, simplesmente porque as coisas têm um tempo e porque às vezes , por mais que nos doa, temos de perceber que não dá para continuar à espera de alguém que não virá mais ao nosso encontro. Depois de aceitar, que não é, de todo, um processo fácil, é preciso fazer as pazes com o nosso coração e não permitir que isso nos continue a afectar de uma forma negativa ou triste. Triste acho que irá ser sempre, perceber que perdemos alguém que amamos nunca é fácil mas é preciso focarmo-nos no que realmente importa e estarmos ligados aos que (verdadeiramente) interessam.

Se há frase que uso e abuso é a que os amigos são a família que escolhemos, e a verdade é que é importante escolhermos bem a nossa tribo, rodearmo-nos de quem nos quer e nos faz sentir bem. De quem nos dá paz e nos empresta o colo quando a vida nos prega partidas. A vida só faz sentido se partilhada com os nossos, sempre, para o bem e para o mal.

Praticar o desapego custa horrores, chega mesmo a doer mas é um bem necessário em todo este processo. Não se aprende a lidar de um dia para o outro mas, quando percebemos que merecemos melhor, sabemos que o único caminho possível é seguir em frente. 
Sei que a vida que levamos hoje em dia é tramada, que os nosso compromissos nos roubam muito tempo aos nossos mas é preciso fazer um "esforço" para que tudo se equilibre e para que possamos dar um bocadinho do nosso tempo àquela nossa amiga, de quem tanto gostamos, mas que se calhar não anda bem e precisa de um sorriso nosso ou aos nosso Pais que também gostam de fazer um programa giro com os filhos.
O tempo (de qualidade) é o melhor presente que podemos oferecer a quem nos ama. 
Que sejamos mais generosos nos nossos afectos e mais gratos pelos que nunca nos largam a mão.

































LOOK:
Vestido: Zara | Sandálias: Mango
Brincos: Zara | Carteira: B&L

Com amor,
Mia 
















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MAHRLA GIRL

27 de outubro de 2017

Não perder o equilíbrio, mesmo nos dias mais duros e mesmo quando a desilusão se instala em nós. Passei a semana a dizer isto para mim mesma, acima de tudo precisava de me aguentar, custasse o que custasse. Se eu sobreviver ao final do dia de hoje, só posso mesmo é sentir-me orgulhosa de mim mesma e perceber que a minha força ou a minha resiliência não são para qualquer um.
Foi uma semana de loucos, para perceberem bem, na terça-feira já toda eu só gritava pela sexta! Não gosto de querer apressar o relógio, é sempre sinal de que não estou bem e isso faz com que tudo se afecte, o meu trabalho, as minhas relações pessoais, a relação comigo mesma. 
Aos 36 anos é difícil, por vezes, não esperar um bocadinho mais da vida, das pessoas, mais atitude, menos blá blá blá ... 

Chegámos a sexta-feira e eu aqui estou, a desejar abraçar os meus durante o fim-de-semana, a desejar muito colocar o sono em dia, aproveitar o sol e acreditar que a próxima semana será muito melhor.

Nos dias menos fáceis um vestido giro pode dar-nos aquela ajuda extra, aquele up que precisamos para ter mais confiança em nós! Foi isso que senti quando vesti este Mahrla dress, que adoro de paixão! Com um corte super perfeitinho fez-me sentir uma miúda de 20 anos! Juro! 
Usei-o com muito orgulho, já que é de uma marca portuguesa, de uma pessoa que tanto admiro, a Sílvia. Não deixem de espreitar a coleção nova aqui, está muito mas muito gira mesmo!














LOOK: 
Vestido: Mahrla | Ténis: All Star
Carteira: B&L | Anel Cobra: She Jewellery | Brincos: Oursins

Bom fim-de-semana. Sejam felizes.

Com amor,
Mia










































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