*post escrito em parceria com a marca
Quando o Lidl Portugal me convidou a partilhar como era o meu Natal vieram-me à memória os tempos em que éramos muitos à mesa. A verdade é que, e tal como acaba por mostrar o vídeo que partilho, em minha casa as mulheres estão em grande maioria. Eu tenho 3 irmãs e, como podem imaginar, nesta altura e quando estamos todas juntas é giro ver a divisão das tarefas relativas a tudo que seja o ritual de Natal, coisas tão simples como preparar a mesa para receber a família, ajudar a fazer os doces e mesmo a distribuição no que toca à compra dos presentes.
Impossível não me lembrar ainda mais e com mais saudade dos meus avós, infelizmente já não tenho nenhum comigo. Esses Natais com a presença deles eram especiais, há um colo que só um avô sabe dar, um sonho que só uma avó sabe fazer como mais ninguém. Essas memórias ninguém mas tira, gosto de as procurar ao longo do ano mas nesta altura a saudade aperta sempre mais. Por isso mesmo, digo tantas vezes, que é muito importante aproveitarmos os nossos enquanto estão connosco, mimar, dizer-lhes o quão especiais são para nós.
Mesmo sentido que, infelizmente, esta época tornou-se mais consumista do que devia, continuo a adorar este brilho de Dezembro. Continuo a adorar estar a mesa, com a família toda, comer o tradicional bacalhau com couves e sentir-me uma miúda à espera da meia-noite. Há sempre uma surpresa à nossa espera, muito graças à minha mãe que nunca perdeu esta coisa tão boa de nos presentear com algo que não tenhamos pedido, um postal com palavras bonitas, um Pai Natal de chocolate.
Saudades dos tempos em que eu e a minha irmã mais nova acreditávamos naquele Pai Natal que nos tocava à porta e que trazia as unhas pintadas de vermelho (sim, era a minha mãe e nós ingénuas nunca reparámos nesse detalhe! ahaah).
Sinto também que o Natal chega-nos cada vez mais cedo, que andamos todo numa correria entre compras, jantares e almoços, mas continuo a acreditar que são os momentos que trocamos com os que nos são especiais que tornam esta época ainda mais importante.
Com mais ou menos consumismo o importante é que possamos passar o Natal da forma que mais desejamos, que possamos trocar abraços com a família, com os amigos. Que brindemos àquilo que é realmente importante, ao afectos, às tradições, a tudo o que nos faça sentir felizes.
Eu, junto de toda a minha família, só posso desejar que o vosso Natal seja muito feliz.
Um beijo com carinho,
Mia