Dezembro.
E já vamos a meio do dia 03.
Já nem vou perguntar se sou só eu que acho que este ano passou a correr, pois parece-me que não estou sozinha neste pensamento.
Os dias ganham uma velocidade assustadora, fica tanto por dizer, por fazer, por sentir. Ao deitar-me digo sempre, a mim mesma, que amanhã vou tentar abrandar o ritmo. Vou tentar ligar aquela amiga com quem não tenho falado tanto, vou tentar continuar a leitura de um livro que comecei a ler há um mês atrás, vou tomar o pequeno almoço com a minha mãe (que saudades!). Mas a verdade é que é tão dificil controlar os nossos dias. Gerir uma caixa de email que não pára de disparar, tentar dar resposta a tudo. E ficar sempre (sempre mesmo) com a sensação de que falhei com alguma coisa, ou pior, com alguém.
Dezembro é aquele mês em que, mesmo de forma inconsciente, damos por nós a pensar nos objectivos a que nos propusemos no inicio do ano, nos sonhos e desejos que gostaríamos de ter visto realizados.
Não gosto de me queixar, tenho noção do que tenho, da estrutura familiar que nunca me faltou, do carinho que me chega tantas vezes de pessoas que mal me conhecem. Dou valor a tudo isso. E agradeço. Sempre.
Impossível não pensar que haveriam alguns projectos pessoais que gostaria muito de ter concretizado este ano. Custa-me fechar este capítulo tendo a noção de que nada se vai alterar.
Aos 33 anos de idade custa-me ter perdido a magia desta época. Por mais que veja as árvores de natal alheias, as luzes, que ouça todos os Jingle Bells desta vida, há uma emoção em mim quase que forçada. Até porque sinto, que há por aí, muito boa gente que gosta de passar a ideia de que nestes dias temos obrigatoriamente de nos sentirmos felizes.
O Natal simboliza para mim o facto de estar em família. Porque a família é, efectivamente, tudo.
A poucos dias de terminar o ano, quero acreditar que muita coisa boa está para chegar aos meus dias. E sei que nada chega sem trabalho e sem dedicação. Tanto no que toca a vida profissional como aos afectos. Há toda uma nova agenda à espera de ser escrita. E cabe somente a cada um de nós dar o seu melhor. Perceber o que há a mudar, e o que queremos manter.
Nas 365 páginas do meu ano há algo que não quero que falte nunca: o amor.
A mim, aos meus e à vida.
Porque só assim faz sentido esta aventura que é viver.
Um beijo,
Mia
há uma emoçao enorme nas suas palavras. na forma como mostra dedicar se aos outros. que sorte tem as pessoas q a rodeiam. cruzei me consigo no outro dia nas amoreiras, quis aborda la mas tive evrgona, admirei apor perto e que bonita que e. de uma elegancia incrivel. Continue por aqui a fazer nos felizes com aquilo que nos mostra. Um beijo, Filomena
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