Daqui a pouco chega a hora de ir. Eu vou para a minha casa, tu vais para a tua. Foi a maneira que encontrámos de nos tornarmos raros, preciosidades humanas que passamos o dia a querer viver. Não fazemos promessas, não exigimos todo o tempo, não encontramos uma palavra ou várias que nos possam definir, não acreditamos na capacidade de haver julgamento justo para o que nenhuma lei conseguiria encerrar. Queremo-nos quando um de nós o decide, amamo-nos quando um de nós precisa amar. Sabemos que é pouco para quem tanto se quer. Mas é apenas o que sabe a pouco que nos mantém vivos.
O que morre primeiro: não amar ou amar demais?
pcf
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